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Belo Horizonte,28/10/2025

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    Heloisa Alves de Oliveira

    Bela

    Criança


    Bela

    Bela

    Bela vestia-se de cores.

    Amarela, verde, azul...

    Ora Bela era alegre, ora Bela sorria.

    De repente, vinha aquele lápis 

    Que dizia e ria.

    - Bela, nem todas as cores 

    São belas na nossa Bela aquarela.

    Bela  parava de colorir e sorrir.

    Ah, mas, logo, logo , Bela cantarolava,

    Brincava de roda, rodopiava, pulava,

    Caía, levantava , tudo junto, para

    Não perder nadica do dia .

    Perdia a bola para os espinhos e ninhos.

    Bela encontrava outra bola,

    Ainda mais bela e amarela.

    Corria ,corria e ria.

    Lia Cecília Meireles: Leilão de Jardim.

    Amava!!

    Depois, esquecia e dormia.

    De dia , lá ia Bela.

    Contava as cores para o recreio .

    No meio de notas, Bela tinha

    As mais Belas.

    No Coral, Bela cantava.

    Ficava da cor de um Coral.

    Bela, mesmo descontente, sorria e ria

    Com seus belos dentes.

    Bela subia no galho mais alto 

    Do pessegueiro, escolhia os

    Frutos mais doces e comia.

    De goiaba, Bela não gostava,

    Parecia mangaba.

    Domingo, depois da missa.

    Pingos de preguiça.

    O lápis aparecia, logo no domingo?

    Bela entristecia , sorria e corria

    De mãos soltas ,com

    As cores da sua aquarela.

    Mais bela não havia.

    A criança mais bela , era Bela.


    Heloísa Alves 

    Para a criança interior , a mais bela!!






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