Com 12 anos de pesquisa e investimento em melhoramento genético, a Ambev anuncia a ABI Valente, cevada cervejeira que combina produtividade 16% maior e maior resistência a doenças. A novidade foi homologada para uso nas maltarias da empresa, se somando a outras variedades como a ABI Rubi.

“As nossas cultivares de cevada representam um grande salto de qualidade para o agronegócio brasileiro. Garantir a melhor matéria-prima é o começo de tudo.” afirma Adriana Favaretto, Gerente Regional (SAZ) de Pesquisa e Desenvolvimento.

O desenvolvimento é resultado de um processo científico que leva, em média, 10 anos. São mais de 3 mil linhagens, que geram mais de 4 mil dados agronômicos avaliados em todos os anos de testes, e apenas as melhores seguem adiante.

Além disso, são conduzidas mais de 10 mil parcelas experimentais em diferentes regiões de cultivo. Ao final do ciclo, uma cultivar de elite possui mais de 250 dados de qualidade validados e, ao longo do processo de pesquisa, são produzidas mais de 40 toneladas de sementes.

Com o tempo as cultivares podem perder resistência deixando de responder aos desafios do campo. Por isso, é também necessário criar e desenvolver novas variedades para atender aos desafios agronômicos do campo, do solo e da indústria.

“A busca por mais produtividade e qualidade na agricultura passa, fundamentalmente, pela genética. Na cultura da cevada cervejeira, a ciência por trás da semente define não apenas o sucesso da lavoura, mas também a excelência da matéria-prima para a indústria”, finaliza Favaretto.

Produção brasileira

Na safra 2024/2025, o Brasil produziu cerca de 553,3 mil toneladas de cevada, 7,2% superior ao ciclo anterior, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Apesar dessa produção significativa e uma tradição no cultivo do grão, a produção nacional ainda é insuficiente para atender a demanda interna. O país é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo, o que ainda força o país a importar.