Vinícius The Moraes: quando a dança abre portas invisíveis
Do palco improvisado da escola ao Top 10 do Influency.me, Vini transforma movimento em linguagem, música em ponte e corpo em manifesto.
Foto Acervo pessoal :Vini the Ninja Há histórias que nascem discretas, quase silenciosas, mas
que carregam dentro de si a potência de se tornar movimento coletivo. A de
Vinícius The Moraes começou assim: um garoto que repetia DVDs de música até
decorar cada gesto, cada batida, e que nos corredores da escola descobriu que
dançar era uma forma de existir.
Hoje, esse mesmo garoto — agora conhecido como Vini The
Ninja — carrega um feito que ecoa além das telas: chegou ao Top 10 da categoria
Arte e Cultura do prêmio Influency.me, premiação que reconhece os maiores
criadores de conteúdo do Brasil. Para alguns, poderia soar como ponto de
chegada. Para ele, é apenas uma etapa, uma conquista que funciona como oposição
criativa: o reconhecimento de agora abre as portas para desafios ainda maiores
que virão.
“Estar no Top 10 é a confirmação de que o caminho que venho
trilhando faz sentido. O que começou com um simples vídeo hoje se transformou
em um movimento que alcançou milhões de pessoas”, afirma Vini, que já soma mais
de 7 milhões de seguidores. Com humildade, ele sabe que esse lugar de destaque
não é destino final, mas trampolim para novas possibilidades.
A chama que não se apaga
A adolescência lhe ofereceu os primeiros palcos: Show de
talentos na escola, festas familiares, encontros onde o improviso virava
espetáculo. Inspirado pelos Jabbawockeez e enfrentando o preconceito de quem
não compreendia sua escolha, Vini persistiu. Fez aulas de salão, criou
coreografias, ensaiou no silêncio dos quartos e no barulho das ruas.
Foi assim que nasceu a resiliência de um artista que nunca
esperou condições perfeitas para começar. Em 2016, formalizou seu conceito
FreeFunk, abrindo espaço no YouTube para mais de 150 vídeos de coreografias e
desafios. Veio a pandemia, com suas máscaras e distâncias, mas nem isso apagou
sua chama. Ele seguiu — improvisando, criando, sonhando.
Quando o mundo digital pediu formatos curtos, Vini atendeu.
No TikTok, viralizou com sons de Pedro Sampaio, Luísa Sonza e tantos outros. E,
de repente, o menino do Rio Grande do Sul estava no palco do Caldeirão com
Mion, apresentando sua dança na esteira para milhões de brasileiros.
E então nasceu o Ninja. Uma moto, um capacete, e a ideia de
que dançar também é pilotar: conduzir-se pelo espaço com liberdade. Desse
encontro nasceu “Chihiro”, a coreografia que ultrapassou 250 milhões de
visualizações e abriu portas — não apenas as dele, mas também as de quem
acredita que a arte pode atravessar fronteiras.

Foto Acervo pessoal :Vini the Ninja
A dança como cura
Quem acompanha o trabalho de Vini não vê apenas
coreografias. Vê histórias. Vê testemunhos de pessoas que voltaram a dançar,
que reencontraram alegria, que superaram dores silenciosas.
“Para mim, a dança vai além do entretenimento. Ela pode ser
saúde, terapia, cura emocional. É uma conversa silenciosa que conecta culturas
e pessoas”, descreve.
E talvez seja por isso que sua comunidade não apenas o
segue: ela o defende, o divulga, o abraça. “Muitos dizem ‘isso é nosso’. Esse
senso de pertencimento mostra que minha arte realmente conectou”, confessa.

Foto Acervo pessoal :Vini the Ninja
Horizontes abertos
Chegar ao Top 10 foi uma conquista. Mas para Vini, não é
ponto final: é apenas o início de uma nova travessia. O prêmio, ainda que seja
reconhecimento imediato, funciona como sinal de que a arte dele já abriu portas
— e de que ainda abrirá muitas outras, maiores, inesperadas e transformadoras.
No horizonte, os sonhos continuam em movimento: parcerias
com músicos e produtores, projetos em comunidades, videoclipes e até
documentários. Mas sua essência permanecerá a mesma — transformar cada rua,
cada palco improvisado, em um lugar onde a dança possa existir.
“Esse prêmio não é apenas meu. Ele representa todos que
acreditam que a dança urbana, a cultura de rua e o estilo de vida biker também
têm força e valor. Estamos abrindo portas juntos.”
E assim, entre passos, músicas e capacetes,
Vinícius The Moraes segue mostrando que a dança não é só espetáculo: é
respiração, , é resistência, é vida.
Acompanhe nas redes sociais:
Vinicius The Moraes | Vini The Ninja 🥷 🏍️
📁Portfolio: www.vinitheninja.com/portfolio
Instagram: @viniciusthemoraes
TikTok: @vinitheninja
Kwai: @viniciusthemoraes
Facebook: @viniciusthemoraes
YouTube:
@vinitheninjaoficial
📧E-mail: Vinitheninja.mkt@gmail.com





COMENTÁRIOS