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Belo Horizonte,31/10/2025

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    Andrew perde todos os títulos reais e passa a ser conhecido como Andrew Mountbatten-Windsor

    vogue.globo.com
    Andrew perde todos os títulos reais e passa a ser conhecido como Andrew Mountbatten-Windsor


    O rei Charles decidiu oficialmente retirar todos os títulos reais de seu irmão, Andrew. O ex-príncipe Andrew, de 65 anos, não usará mais os títulos de príncipe ou Sua Alteza Real, anunciou o Palácio de Buckingham na quinta-feira, 30 de outubro. A partir de agora, ele será chamado de Andrew Mountbatten-Windsor.
    "Sua Majestade iniciou hoje um processo formal para remover o Estilo, os Títulos e as Honras do Príncipe Andrew", disse o palácio em comunicado. "O Príncipe Andrew passará a ser conhecido como Andrew Mountbatten-Windsor."
    WINDSOR, ENGLAND - APRIL 17: Prince Andrew, Duke of York during the funeral of Prince Philip, Duke of Edinburgh at Windsor Castle on April 17, 2021 in Windsor, England. Prince Philip of Greece and Denmark was born 10 June 1921, in Greece. He served in the (Foto: WPA Pool/Getty Images)
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    Andrew era príncipe desde o nascimento, por ser filho da Rainha Elizabeth, e recebeu o título de Duque de York no dia de seu casamento com Sarah Ferguson, em 1986. Além disso, possuía os títulos de Conde de Inverness e Barão de Killyleagh.
    Entre as honrarias afetadas estão a Ordem da Jarreteira de Andrew e a Grã-Cruz da Ordem Vitoriana. Ele também perderá o direito de residir no Royal Lodge, em Windsor.
    "Seu contrato de arrendamento do Royal Lodge, até o momento, lhe proporcionou proteção legal para continuar residindo lá. Notificação formal para rescisão do contrato foi agora entregue, e ele se mudará para uma acomodação privada alternativa. Essas censuras são consideradas necessárias, apesar de ele continuar negando as acusações contra ele", declarou o palácio.
    "Suas Majestades desejam deixar claro que seus pensamentos e sua mais profunda solidariedade estiveram e continuarão com as vítimas e sobreviventes de todas as formas de abuso", concluiu o comunicado.
    A decisão foi tomada pelo rei Charles por meio da Prerrogativa Real, que permite ao monarca administrar títulos e honrarias sem a necessidade de aprovação parlamentar. Embora Andrew negue as acusações contra ele, erros de julgamento graves motivaram a medida, que conta com o apoio da família real, incluindo o príncipe William.
    A última vez que um membro da família real britânica perdeu formalmente um título foi com o príncipe Ernesto Augusto, Duque de Cumberland e Teviotdale, que teve seus títulos britânicos retirados após apoiar a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, conforme a Lei de Privação de Títulos de 1917.
    Quando o rei Eduardo VIII abdicou em 1936, ele não perdeu formalmente seus títulos; seu irmão, Jorge VI, concedeu-lhe o título de Duque de Windsor. As filhas de Andrew, Beatrice e Eugenie, manterão seus títulos de princesa, de acordo com as Cartas Patentes do rei George V de 1917.
    Príncipe Andrew, Princesa Eugenie e Princesa Beatrice
    GettyImages
    A decisão ocorre semanas após Andrew anunciar, em 17 de outubro, que renunciaria ao uso de títulos reais e honrarias, em meio ao renovado interesse em seu vínculo com Jeffrey Epstein, que morreu em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. Na época, ele manteve os títulos e continuou sendo conhecido como príncipe.
    Andrew afastou-se de funções públicas da realeza em 2019, depois da polêmica entrevista à BBC sobre seu relacionamento com Epstein. O escrutínio aumentou com a publicação póstuma do livro de Virginia Giuffre, vítima de Epstein, que se suicidou em abril aos 41 anos. No livro, ela afirmou que Andrew "acreditava que ter relações sexuais comigo era seu direito de nascença", relatando três supostos encontros com ela, começando aos 17 anos.
    Príncipe Andrew, Virginia Giuffre e Ghislaine Maxwell
    GettyImages
    Príncipe Andrew, em abril, e Jeffrey Epstein, em 2004
    GettyImages
    O príncipe Andrew negou repetidamente qualquer irregularidade. Em janeiro de 2022, a Rainha Elizabeth já havia retirado dele os títulos militares e patronatos, após um juiz rejeitar sua tentativa de encerrar o processo movido por Giuffre. Ele chegou a um acordo extrajudicial por valor não divulgado.
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