Maximalismo: exagero ou personalidade?

Com o lema “mais é mais”, o maximalismo é um estilo estético que não passa despercebido. Ao misturar cores, texturas, estampas e materiais, porém, surge um questionamento: esse tipo de decoração é marcado pelo exagero ou personalidade? Essa dúvida conduz o debate protagonizado por Marcelo Salum, Paulo Azevedo e a dupla Nicholas Oher e Paloma Bresolin, do Ohma Design, no segundo dia do Casa Vogue Experience 2025.
Para os especialistas, o maximalismo traduz muito da personalidade do povo brasileiro – e precisa ser reconhecido como uma estética autêntica e elegante. “O povo brasileiro é muito maximalista e perdemos um pouco disso ao longo do tempo. Temos muitas cores, texturas… Utilizamos essa bagagem para passar o sentimento que o morador deseja para dentro de casa”, comenta Nicholas Oher.
O talk "Maximalismo: exagero ou personalidade?" aconteceu no segundo dia do Casa Vogue Experience 2025
David Mazzo
No Ohma Design, que explora a cor, a forma e a memória como linguagem em seus projetos, a personalidade do morador é o grande guia: “Somos contadores de histórias. Tudo que você coloca dentro de um projeto ajuda a contar a história do morador – e o maximalismo vem muito desse sentimento”, pontua Paloma Bresolin.
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O arquiteto Paulo Azevedo, que valoriza o drama, o luxo e o excesso em suas criações, concorda e lembra que o Brasil traz uma grande diversidade que pode ser explorada. “Nos meus projetos, procuro criar uma atmosfera e transmitir sentimentos. Acredito que o mais importante é ser autêntico – e lembrar que dentro do Brasil temos vários Brasis”, afirma.
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A conversa foi centrada na essência do maximalismo e em como criar ambientes com essa estética
David Mazzo
Para compor um ambiente maximalista, obras de arte, peças de decoração afetiva, itens adquiridos em viagens e outros objetos são essenciais. Neste sentido, o arquiteto Marcelo Salum, arquiteto e designer de interiores com mais de 20 anos de atuação no Brasil e no exterior, destaca que é papel do profissional auxiliar o cliente nesta seleção.
“Se o morador tem um acervo, é um grande presente. Mas nosso papel também é ajudar a construir esse acervo. Acho importante pensarmos nessa produção desde o início, com a escolha de obras de arte e outras peças que traduzam a personalidade do morador”, concluir Marcelo.
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