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Belo Horizonte,28/10/2025

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    Adriana Padua

    ALUGO-ME PARA NÃO FAZER NADA

    blogspot.com
    ALUGO-ME PARA NÃO FAZER NADA

    Recebi este texto da minha irmã, pelo whatsapp. Alguém a enviou e ela compartilhou. Achei lindo e necessário, então compartilho aqui com vocês!


    "Shoji Morimoto tinha um mestrado em física, morava em Tóquio e era, segundo suas próprias palavras, um tipo comum, calado, sem talentos especiais. Mas um dia, cansado de trabalhos que não o satisfaziam, publicou um tweet que mudou tudo: 

    «Alugo-me para não fazer nada. Posso estar contigo, ouvir-te, acompanhar-te. Não cozinho, não limpo, não dou conselhos. Apenas existo contigo. Preço: transporte e comida”.

    Ele fez isso por brincadeira. Mas no dia seguinte, tinha mais de 500 mensagens! 

    Uma mulher pediu-lhe para acompanhá-la para assinar os papéis do divórcio. Ela não queria fazer isso sozinha.

    Um jovem que saía do hospital após uma operação pediu-lhe para caminhar com ele até sua casa, em silêncio.

    Uma senhora idosa convidou-o para comer, só para não mastigar sozinha.

    —E o que faz exatamente? —perguntou-lhe um jornalista.

    —Nada. Só estou lá. Mas, às vezes, estar... é tudo.

    Shoji foi contratado para ver um pôr do sol. Para segurar um guarda-chuva. Para ouvir alguém chorar durante uma hora sem julgar.

    Certa vez, uma rapariga disse-lhe:  —Só quero que alguém me veja subir ao palco. Ninguém da minha família quis vir.

    Shoji foi. Aplaudiu. E depois foi-se embora, sem pedir nada mais.


    Ele não dá conselhos. Não pretende mudar vidas. Apenas se torna uma testemunha silenciosa das pequenas batalhas que ninguém vê. Hoje, ele tem mais de 4.000 clientes. E escreveu livros sobre a sua experiência. Chamam-no de «o homem que não faz nada». Mas, no fundo, Shoji faz o que muitos não sabem fazer: estar presente.

    Quando lhe perguntaram se isso o fazia sentir-se sozinho, ele respondeu:

    —Não. Eu também precisava de companhia. Mas sem máscaras. Sem expectativas. Apenas dois seres humanos a partilhar o mesmo tempo, sem querer mudar um ao outro.

    Às vezes, o que mais cura... é o mais simples. Alguém que não vem para te salvar. Mas para se sentar ao teu lado enquanto atravessas a tempestade."


    Este texto é um convite à reflexão... 

    Abraços, Dri






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