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Belo Horizonte,28/10/2025

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    Deepfakes da realeza viralizam online: rainha e princesa em situações inusitadas

    vogue.globo.com
    Deepfakes da realeza viralizam online: rainha e princesa em situações inusitadas


    Vídeos deepfake de membros da família real estão conquistando atenção online, mesmo enquanto o príncipe Harry e Meghan Markle promovem campanhas contra o avanço da inteligência artificial.
    Entre os clipes mais compartilhados, estão a Princesa Diana servindo esquites - um lanche mexicano de milho grelhado - e até entrando no ringue para uma “estreia” no wrestling profissional.
    Também circulam vídeos da Rainha Elizabeth jogando videogame com Diana, além de cenas de furtos em lojas e performances de rap.
    As vozes são geradas por IA para imitar perfeitamente o sotaque e o tom da realeza falecida, tornando ainda mais impressionante ouvir a Rainha soltando versos como: "Corro pesado, mas mantenho-o engatilhado / Joias no bolso, chaleira trancada / Saí do palácio direto para o quarteirão / Chinelos no concreto, ainda assim não vou parar."
    Embora os deepfakes mais recentes envolvam principalmente membros falecidos da realeza, Harry, Meghan, Príncipe William, Kate Middleton e o Rei Charles também têm sido alvo dessas criações digitais.
    O Palácio de Buckingham não comentou sobre a proliferação desses vídeos quando contatado pela revista PEOPLE.
    Recentemente, Harry, 41, e Meghan, 44, se uniram a celebridades globais na assinatura de uma carta pedindo a proibição do desenvolvimento de IA “superinteligente”. A carta, dirigida a empresas como Google, OpenAI e Meta, pede que qualquer avanço nessa área seja seguro, controlável e aceito publicamente:
    “Pedimos uma proibição ao desenvolvimento da superinteligência, que não seja suspensa antes que haja um amplo consenso científico de que isso será feito de forma segura e controlável, e uma forte adesão pública.”
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    O preâmbulo da carta detalha preocupações sobre os impactos da superinteligência, incluindo perda de poder, liberdade e dignidade humana, riscos à segurança nacional e até a possível extinção da humanidade.
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    Harry adicionou uma mensagem pessoal: "O futuro da IA deve servir à humanidade, não substituí-la. Acredito que o verdadeiro teste do progresso não será a rapidez com que nos movemos, mas a sabedoria com que conduzimos. Não há segunda chance."
    Se no passado a privacidade da realeza estava ameaçada por paparazzi e vazamentos do palácio, hoje a nova geração enfrenta campanhas globais de desinformação online. No País de Gales, agentes identificaram no ano passado 45 contas de redes sociais ligadas à Rússia que espalhavam rumores sobre a ausência da Princesa Kate durante sua cirurgia abdominal e diagnóstico de câncer.
    As autoridades britânicas afirmaram que essas contas integravam uma "vasta rede online maligna, também conhecida como Doppelganger, que infesta as redes sociais com postagens falsas, documentos falsificados e material deepfake."
    "Não é como se essas contas ligadas à Rússia estivessem impulsionando a história; elas estavam se aproveitando dela", disse Martin Innes, da Universidade de Cardiff. "A história já estava sendo enquadrada em termos de conspiração, então atores estrangeiros não precisam criar essa estrutura — ela já está lá para ser explorada."
    "É sobre desestabilização. É sobre minar a confiança nas instituições: governo, monarquia, mídia — tudo", acrescentou. "Esse tipo de história é o veículo ideal para isso."
    O Príncipe William e a Princesa Kate também têm se concentrado em como a tecnologia afeta as gerações futuras. Kate, recentemente coautora do ensaio O Poder da Conexão Humana em um Mundo Distraído, alerta que smartphones e computadores fragmentam nossa atenção, impedindo interações significativas:
    “Nossos smartphones, tablets e computadores se tornaram fontes constantes de distração, fragmentando nosso foco e nos impedindo de dar aos outros a atenção exclusiva que os relacionamentos exigem... Estamos fisicamente presentes, mas mentalmente ausentes, incapazes de interagir plenamente com as pessoas à nossa frente.”
    William, por sua vez, comentou sobre o cuidado com o uso de telas em casa: "Nenhum dos nossos filhos tem celular, e somos muito rigorosos quanto a isso", referindo-se ao príncipe George, 12, à princesa Charlotte, 10, e ao príncipe Louis, 7.
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