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Belo Horizonte,01/10/2025

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    Heloisa Alves de Oliveira

    Ausência

    Pássaro


    Ausência

    Ausência

     

    Aquele pássaro ,solitário,  viaja pelos céus.

    Em algumas montanhas, ele pousa pensativo.

    Sente a brisa em seu corpo.

    Às vezes, quando em contato com humanos,

    Sua censura, julgamento, punição...

    Sua ou suas falhas poderiam levá-lo ao banimento eterno.

    Ao pisar na grama macia

    O pássaro sente o afeto que desconhece.

    O pássaro sorri sendo companheiro.

    Solta suas asas , salta para mais um vôo.

    Banha-se de chuva e nuvens, abraço

    Que é seu tudo ,no silêncio de sua alma, pássaro.

    Sente sede, encontra-se com as águas do mar.

    Queria água doce, mas,

    Sal é o que o pássaro encontra naquelas belas e velhas águas.

    A essência que há no seu existir é esta nada mais.

    Assume a ausência, não sabe se é dor ou alegria.

    Sabe ser culpa sua , volta suas asas sobre si.

    Esconde-se na incompreensão.

    Surras do tempo. Voa sorrindo, segue amando.

    O pássaro não pode , não sabe falhar.

    Fica feio, desorientado , perde tempo.

    É obtuso para o vento.

    Por mares, rios, florestas.

    Voa o pássaro, ausente, solitário.

    Sorrindo, deixa penas de esperança

    Aos humanos que não o sentem tão

    Humano entre pedras, flores e sonhos de perfeição.

     

    Heloísa Alves

     

     

     

     





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