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Belo Horizonte,28/10/2025

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    Psoríase: doença crônica, não contagiosa e cercada de mitos

    Convivendo com dores e preconceitos, pacientes encontram em novos tratamentos, com imunobiológicos uma chance real de alívio e bem-estar.

    Assessoria de Imprensa
    Psoríase: doença crônica, não contagiosa e cercada de mitos Dr. Gustavo Novaes – Dermatologista Formado e pós-graduado pela USP. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologista. Especialista em Laser.

    A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele que atinge cerca de cinco milhões de brasileiros, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Apesar de comum, ela ainda é cercada de mitos e preconceitos. 

    Muitos acreditam, que a psoríase é contagiosa, causada por falta de higiene ou por alergias simples. Nada disso é verdade. A psoríase é uma condição autoimune, não contagiosa, com manifestações que podem variar bastante: das pequenas lesões em áreas específicas, como couro cabeludo, joelhos, cotovelos, costas, unhas, palmas e plantas das mãos, até quadros graves e descontrolados.

    Segundo o dermatologista Dr. Gustavo Novaes:

    “o próprio corpo causa o processo inflamatório que gera as lesões, causando manchas avermelhadas que descamam.”

    Os sinais da psoríase variam conforme o tipo e a gravidade da doença. Os mais comuns incluem, placas vermelhas com descamação que parecem feridas ou manchas, coceira, sensação de queimação ou dor na área afetada, ressecamento e rachaduras na pele, unhas espessas, deformadas ou amareladas e rigidez ou dor nas articulações. 

    Para casos mais leves, o tratamento tópico é eficaz e consiste no uso de cremes e pomadas, como os corticosteroides e os semelhantes de vitamina D. No entanto, para os casos mais graves ou resistentes, é necessário recorrer a terapias mais intensas”, reforça o especialista.


    Revolução no tratamento com imunobiológicos


    Só quem convive com a psoríase sabe o quanto essa doença pode afetar tarefas básicas do cotidiano. Contudo, nos últimos anos, a ciência tem se mostrado cada vez mais atenta a essa patologia que, apesar de não ter cura, pode ser tratada de uma maneira mais eficaz e saudável. 

    Nesse cenário positivo, a chegada dos imunobiológicos vem como um sopro de esperança no tratamento da psoríase grave. Ao contrário dos antigos imunossupressores, esses medicamentos atuam de forma mais precisa, bloqueando proteínas específicas envolvidas na resposta inflamatória.

    “A gente está vivendo uma revolução. Hoje existem vários medicamentos biológicos aprovados para a psoríase que mudaram completamente o prognóstico dos casos graves. Antes era muito difícil controlar, e agora temos pacientes que ficam completamente livres de lesões”, afirma o dermatologista.

    As novas terapias, como os inibidores das interleucinas IL-17 e IL-23, vêm mostrando resultados expressivos. Um estudo publicado no American Journal of Managed Care (2024) aponta que os imunobiológicos oferecem controle mais duradouro da doença e reduzem o risco de comorbidades associadas, como artrite psoriásica, depressão e doenças cardiovasculares.

    Além da eficácia, esses medicamentos também oferecem praticidade:

    “São administrados por via subcutânea, com intervalos que variam de semanas a meses. A adesão é muito melhor do que com os remédios orais ou injetáveis de uso diário, que costumam ter mais efeitos colaterais”, explica Novaes.

    Como os imunobiológicos modulam o sistema imune, podem causar alguns efeitos adversos. Os mais comuns são leves, como infecções respiratórias, dor ou vermelhidão no local da aplicação, dor de cabeça e fadiga. O principal risco é o aumento da suscetibilidade a infecções mais graves — especialmente tuberculose e hepatite B —, motivo pelo qual é essencial realizar exames de triagem antes do início do tratamento.

    Reações alérgicas, formação de anticorpos contra a medicação, alterações leves em exames laboratoriais e, mais raramente, eventos neurológicos ou cardíacos também podem ocorrer. “Apesar desses riscos, os imunobiológicos são considerados seguros quando usados com acompanhamento médico regular.” Destaca o médico.


    Cuidados que fazem diferença


    Alguns hábitos precisam ser reforçados e não é nada impossível de encaixar na rotina de autocuidado: “hidratar a pele é essencial. Além disso, manter o acompanhamento com um especialista é importante para ajustar o tratamento quando necessário”, recomenda o Dr. Gustavo Novaes.

    Ainda que os imunobiológicos não sejam, em geral, a primeira linha de tratamento, o especialista destaca que seu uso já está consolidado nos casos moderados a graves.

    “Esses medicamentos trouxeram uma alternativa real para quem antes vivia com a doença descontrolada. A qualidade de vida dos pacientes melhorou muito”, conclui.


    ESPECIALISTA 

    Dr. Gustavo Novaes – Dermatologista

    Formado e pós-graduado pela USP.

    Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologista.

    Especialista em Laser.

    Instagram: https://www.instagram.com/drgustavonovaes/



    ASSESSORA DE IMPRENSA

    Laís Peçanha -11 9 9593 8833




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