No compasso suave de uma canção antiga, com alma e coração pulsando em cada nota, Zezé Duarte celebrou seus 59 anos de vida com uma festa repleta de afeto, significados e memórias dançantes. A escolha do tema “Anos 60” não foi apenas estética, foi emocional, poética, quase como se ela quisesse embalar cada convidado num vinil girando devagar no tempo. A celebração, realizada com um charme retrô e muita espiritualidade, transformou-se em uma noite inesquecível, onde passado e presente se entrelaçaram em amor, louvor e música boa.

Com um olhar grato para a estrada já percorrida, Zezé encarou essa data como mais do que uma comemoração: foi um ritual de passagem, um abraço no tempo. 

“Foi uma oportunidade de renovar energias, estabelecer novas metas e fortalecer laços afetivos”, disse ela, com a serenidade de quem sabe bem o valor das pessoas e dos momentos que realmente importam.

A década de 1960, inspiração para a festa, foi resgatada não apenas nas roupas e na decoração, mas nas emoções que essas canções carregam. Zezé recorda com brilho nos olhos da influência da Bossa Nova, da Jovem Guarda, do rock, do soul... e das músicas internacionais que, mesmo ouvidas em rádios ou discos, tinham o poder mágico de nos fazer viajar. 

“Foi um tempo bom, tempo de música boa!”, define, como quem revive aquela vibração viva e ingênua que os anos traziam.

Mas a noite tinha ainda mais surpresas. Zezé decidiu registrar, ali mesmo, a gravação ao vivo de seu novo DVD gospel, numa performance que ela descreve como simples, mas feita com emoção e autenticidade. “Quis apresentar a todos as versões que componho com melodias conhecidas, porém com letras voltadas a adorar a Deus”, compartilhou. Essa fusão entre espiritualidade e música pop, reinventada com sua voz e fé, se tornou sua assinatura e ponte para alcançar jovens e adolescentes com mensagens de amor e esperança.

Com quatro CDs já gravados, dois em samba/pagode e dois com versões gospel, Zezé não é novata na arte de tocar corações. Mas essa noite, especialmente, foi diferente. Mais íntima. Mais dela.

“Minha felicidade em ter os amigos presentes foi grande”, confessou emocionada.

O público, que mesclava familiares, amigos de longa data e admiradores, foi presenteado não apenas com música, mas com verdade. Sorrisos, lembranças, mensagens e gestos de carinho transformaram o salão em um grande abraço coletivo. O sentimento era claro: Zezé é querida. Muito querida.

E para o futuro? Ela segue caminhando ao lado do Pai Celestial, de mãos dadas com a fé, e com planos novos batendo à porta. 

“Tenho projetos ainda para executar que incluirão pessoas especiais... e espero que todos gostem!”, revelou, com aquela esperança bonita de quem acredita no poder do bem.

Zezé Duarte não é apenas uma artista. Ela é uma alma generosa, uma mulher de fé, uma ponte entre o ontem e o amanhã. Na Revista Salto, temos a alegria de caminhar ao lado de pessoas como ela. Zezé é especial para nós. Uma inspiração que canta, que vive e que compartilha com todos a doçura de sua jornada.

Desejamos a você, Zezé, muitos anos de vida, de música, de sonhos realizados e de bênçãos multiplicadas. Que sua luz continue tocando vidas, com poesia, fé e o coração sempre afinado no amor.

Fotos: Fotógrafo Mauro Mendonça

Fotos do fotógrafo Mateus Moraes