Adriana Padua
Setembro Amarelo, prevenção ao suicídio.
Precisamos falar sobre isso!
Freepick
Girassóis bruscando a Luz!Por: Adriana Pádua e Regina Magalhães - Psicólogas.
Falar sobre a morte nunca é fácil, mesmo sabendo que é a única certeza que temos. Começamos a morrer desde o nosso nascimento.
Mesmo sabendo que todo mundo um dia chega ao fim da jornada, ninguém vive pensando que este dia chegará, muito menos que esse dia poderia ser causado pela própria pessoa. Quando alguém morre devido ao suicídio, abrem-se brechas para mistérios e tabus sobre o ocorrido e a questão ganha um tom pejorativo socialmente, de acusação entre os parentes e amigos que tentam, multas vezes em vão, descobrir o motivo.
No mesmo momento em que se descobre a causa da morte, surgem as criticas tanto ao suicida quanto aos que sobreviveram à tentativa de suicídio. Surge a culpa dos que ficaram por supostamente não terem podido ajudar a pessoa que cometeu o ato insano, a raiva de si mesmos e do morto. Um desafio tanto para os psicólogos quanto para os familiares.
Há um luto mais pesado dos que sobreviveram à tentativa de suicídio. Sofrimentos mentais, falta de auto perdão, vulnerabilidade psíquica para enfrentar a própria vida, transtornos psiquiátricos, uso de drogas lícitas e ilícitas, extremo vazio existencial, falta de uma Fé que dê suporte em momentos críticos ou certa disposição mórbida para a morte? O desejo seria da morte ou da eliminação de vez do sofrimento escondido? Que dor tão intensa é essa a ponto de se optar por tirar a própria vida, seja ela como for? São inúmeros os desafios sem respostas!
A avaliação de risco para o suicídio é tarefa delicada, pois envolve a subjetividade da pessoa.
Se um paciente revela desejo de suicídio, por meio escrito ou verbal, terá real chance de planejar, de tentar e de conseguir se matar, mas teria também a possibilidade de não agir, ficando em tentativa frustrada.
Pela experiência clinica constatamos que nunca valeria a pena duvidar. E quando não ocorre a morte, como lidar com as sequelas físicas, emocionais e o julgamento do outro? Imaginamos como deve sentir-se a pessoa que tentou, não conseguiu e agora vê todo e sofrimento que causou a si mesmo e aos seus familiares e amigos.
A prevenção é a forma eficaz de reduzir e impedir o suicídio promovendo e valorizando a vida, por isso incentivamos a psicoterapia para identificar fatores de risco de um potencial comportamento suicida. É importantíssimo que a pessoa busque uma "rede de apoio" com amigos, familiares e principalmente terapias diversas que possam ajudá-la lidar com a depressão e ou seus conflitos existenciais.
A psicoterapia é para que a pessoa possa falar de seus desejos, sonhos, dores invisíveis insuportáveis de se entender e desvendar sozinho, levando a pessoa a repensar a sua vida. O autoconhecimento é o melhor caminho para que possamos enfrentar de maneira mais consciente os diversos desafios que a vida nos oferece.
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Se você no momento está vivenciando uma angústia, uma dor emocional, uma crise existencial, procure ajuda profissional!
Jamais sofra sozinho! Nós, psicoterapeutas, estamos à disposição!
Não podemos nos esquecer de falar do excelente trabalho voluntário feito pelo CVV-Centro de Valorização da Vida. Precisando de ajuda imediata ligue 188.
A Prevenção é o ano inteiro!
Sempre há uma Luz no fim do túnel! Busque a Luz!
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Sempre podemos Recomeçar! Recomece!
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Psicólogas e Terapeutas Adriana e Regina
(31) 97571 1234-Adriana Pádua (CRP/04 31.302)
(31) 97159 1787-Regina Magalhães (CRP/04 10.410)
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